Falhas em hospitais foram responsáveis por cerca de 302 mil no país em 2016, é o que apontou estudo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) em parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). De acordo com a pesquisa, são problemas adquiridos dentro de hospitais, com causas diferentes das que levaram o paciente à unidade de saúde, o que os leva a óbito. A maioria dessas mortes poderiam ter sido evitadas com práticas mais seguras dentro dos centros médicos.
São exemplos de condições adquiridas nos hospitais - também chamadas de eventos adversos - infecções hospitalares, lesões decorrentes de quedas dentro dos estabelecimentos, trombose venosa profunda ou embolia pulmonar, infecção urinária associada ao uso de sonda, erros médicos, entre outros. Segundo os pesquisadores, cerca de 60% de todos os eventos adversos são evitáveis.
Para chegar ao número estimado de mortes por eventos adversos e conhecer os detalhes das condições mais prejudiciais aos pacientes, os cientistas levantaram o número total de internações realizadas no País no ano passado e calcularam, com base em dados da literatura prévia sobre o assunto, o porcentual de mortes causadas por condições adquiridas durante a internação. O número varia de 120 mil a 302 mil. Para efeito de comparação, o câncer mata, por ano, 209 mil brasileiros.
O estudo também avaliou 240 mil prontuários de pacientes hospitalizados entre 2016 e 2017 e descobriu que 7,2% deles desenvolveram algum problema do tipo durante o período em que ficaram internados.
Esse não é um desafio do Brasil, é global. É preciso ter transparência e conhecer os números de cada hospital para então destacar quais mudanças na prestação de serviço hospitalar são necessárias, adotando a partir daí protocolos mais rígidos. Isso significa que todas as unidades deveriam adotar os padrões de segurança definidos pelos órgãos de certificação – o número de hospitais que buscam os selos de excelência está crescendo, mas ainda é pequeno.
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